BookShared
  • MEMBER AREA    
  • É Sempre a Hora da Nossa Morte Amém

    (By Mariana Salomão Carrara)

    Book Cover Watermark PDF Icon Read Ebook
    ×
    Size 24 MB (24,083 KB)
    Format PDF
    Downloaded 626 times
    Last checked 11 Hour ago!
    Author Mariana Salomão Carrara
    “Book Descriptions: Depois do arrebatador "Se deus me chamar não vou", Mariana retoma seu jorro neurótico, humano e delicioso contando agora a história da septuagenária Aurora, encontrada desmemoriada e descalça na beira da estrada e procurando por uma certa Camila. Para uma amnésica, Aurora recorda-se de da mãe que escovava seus cabelos até parecerem "uma peruca eletrizada"; do seu ato falho trágico religioso, de quando rezava na infância e dizia "agora é a hora da nossa morte amém"; dos anos em que deu aula de português em uma escola de riquinhos; da sua covardia perante a ditadura "este país insiste que temos de arriscar a nossa própria vida, parece que esquece que tudo que temos é essa miséria da própria vida"; de um carnaval em que tentou perder a virgindade com um jovem brocha vestido de bebê; de um amante midiático que falava um português impecável, mas também sabia beber e socializar em boteco vagabundo e, sobretudo, das muitas mortes da filha Camila, sempre alternadas com momentos solares na companhia da melhor amiga de infâ "Camila ficou sendo minha melhor amiga desde o momento que olhou pra trás e perguntou se encharcado era com ch ou x". Seriam essas lembranças reais ou ela decorou dos muitos livros que leu, protegida, dentro de casa, dos infinitos perigos que existem lá fora? Camila, afinal, é a filha morta (que morreu de suicídio, de picada de escorpião, de acidente na estrada, de atropelamento de boi, de comida muito quente na cabeça, de fungo de pombo, de queda de coco, de cambalhota ou pirueta entre duas camas) ou a bela amiga – "muito melhor do que ser a mulher bonita é ser a amiga dela, a quem ninguém lembrará de examinar como envelheceram as coxas ou os joelhos, e que pode acompanhar com doçura os caminhos da decrepitude…"? Poderia uma mãe, tão obsessiva com a finitude humana e tão obliterada pela possibilidade da morte de uma filha ("não se pega o bebê minúsculo sem tatear com os dedos os espaços vagos, suspira-se a moleira, lamenta-se a lentidão geográfica das suas placas…") recordar qualquer coisa sobre a vida dela? Aurora não sabe sequer se teve mesmo um bebê. Pergunta-se, ao tocar a barriga, se alguma vez foi capaz de gerar um filho ali dentro, "não ter um filho é praticamente certificar-se da ausência de tragédias". Aqui a morte é temida, repetida, imaginada, exagerada, esmiuçada e listada de tantas formas que é quase possível rir dela ou- eu acredito que Mariana tenha conseguido esse feito- vencê-la.”

    Google Drive Logo DRIVE
    Book 1

    A Cabeça do Santo

    ★★★★★

    Socorro Acioli

    Book 1

    Oração para desaparecer

    ★★★★★

    Socorro Acioli

    Book 1

    Ainda estou aqui

    ★★★★★

    Marcelo Rubens Paiva

    Book 1

    A palavra que resta

    ★★★★★

    Stênio Gardel

    Book 1

    Solitária

    ★★★★★

    Eliana Alves Cruz

    Book 1

    O Avesso da Pele

    ★★★★★

    Jeferson Tenório

    Book 1

    Véspera

    ★★★★★

    Carla Madeira

    Book 1

    A Natureza da Mordida

    ★★★★★

    Carla Madeira

    Book 1

    Copo Vazio

    ★★★★★

    Natalia Timerman

    Book 1

    Olhos d'Água

    ★★★★★

    Conceição Evaristo

    Book 1

    A pediatra

    ★★★★★

    Andréa del Fuego

    Book 1

    Suíte Tóquio

    ★★★★★

    Giovana Madalosso

    Book 1

    Corpo desfeito

    ★★★★★

    Jarid Arraes

    Book 1

    O Peso do Pássaro Morto

    ★★★★★

    Aline Bei

    Book 1

    Primeiro Eu Tive Que Morrer

    ★★★★★

    Lorena Portela

    Book 1

    Pequena Coreografia do Adeus

    ★★★★★

    Aline Bei