a morte também aprecia o jazz
(By Edimilson de Almeida Pereira)


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Author | Edimilson de Almeida Pereira |
São convocados pelos versos de Edimilson não só os scats de Dizzy Gillespie e a voz da grande Elizeth Cardoso, mas também o afrobeat do Cobiana Djazz, grupo de Guiné-Bissau cujos membros lutaram na independência do país.
A música desse grande baile também convida para a dança outras linguagens, entre elas a das pinturas do cubano Wifredo Lam ou a dos versos de León Damas, poeta da Guiana-Francesa.
Tais deslocamento e travessias também mobilizam os poemas de forma trágica e contundente, como no caso dos versos protagonizados por Agitu Gudeta, ativista etíope que se voltou para a causa dos refugiados e foi assassinada na Itália; ou, ainda, no caso dos versos dedicados a Paul Celan, poeta romeno de língua alemã morto no rio Sena.
Porém, como escreve Claudete Daflon no texto de orelha, “Evocando a morte, Edimilson de Almeida Pereira nos joga em cheio no centro da vida”. E é do centro dessa vida pulsante que esses poemas nos convidam para dançar.
O livro conta com posfácio de Michel Mingote Ferreira de Ázara e edição de Bruna Beber.”